quinta-feira, 22 de março de 2012

[Resenha] Terapia

Postado por Ju às 23:56
Título: Terapia
Autor: Ariel Dorfman
Tradução: Anna Olga de Barros Barreto
Editora: Objetiva
Coleção Plenos Pecados

Sinopse: Em Terapia, livro sobre a avareza, escrito especialmente para a coleção Plenos Pecados, o escritor chileno Ariel Dorfman nos convida a uma viagem tempestuosa e divertida pelos desejos, manias e neuroses de Graham Blake, um proeminente homem de negócios à beira da psicose. A cada virada inesperada da narrativa, o talento de Dorfman - aclamado como um dos "maiores romancistas latino-americanos" da atualidade (Newsweek) - revela o duelo insano do homem com seus pecados mais íntimos.
Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/3460-terapia

Terminei a leitura deste livro ontem. Desde então estou tentando escrever alguma coisa. Nunca achei tão difícil escrever uma resenha.

Terapia faz parte da coleção "Plenos Pecados", da Editora Objetiva. É uma coleção de sete livros, em que cada um se baseia em um pecado capital.

Não posso deixar de elogiar a edição. Muito bem feita, a capa é limpa e muito bonita. Segue o padrão da coleção, todos os livros usam o vermelho e têm o nome do pecado capital que representam em alto relevo, sobreposto ao título. Não encontrei nenhum erro, o que por si só já facilita bastante a leitura. É um livro bem agradável, esteticamente falando.

Segundo a sinopse, o livro foi escrito especialmente para a coleção. Eu tive que recorrer ao dicionário para entender isso. Lá descobri que:

Avareza é o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado com seus pertences como uma pessoa egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor e preservar o que é mais valioso. Acha que perder algo pode ser um desastre. 
Fonte: http://dicionario.babylon.com/avareza/

No livro, Graham Blake tem uma vida aparentemente perfeita: ótimos filhos, uma carreira de sucesso, dinheiro, uma mulher linda e uma ex-mulher com quem tem um ótimo relacionamento. Mas não consegue se sentir feliz, tem problemas para dormir, está realmente à beira de um colapso nervoso. Até que um amigo indica a ele uma organização capaz de lhe oferecer um tratamento totalmente inusitado. Só após chegar à Clínica Empresarial de Terapia Vital Graham descobre que o "tratamento" nada mais é que brincar de Deus: observar através de câmeras a rotina de uma família e ter absoluto controle da vida daquelas pessoas pelo período de 30 dias.

O assunto do livro é bem interessante. Só após consultar o dicionário e ver que avareza é o medo de perder algo, pude entender porque o livro realmente atende ao tema. Eu realmente ignorava isso. Sempre acreditei que avarento era praticamente sinônimo de pão-duro, e só. Graham não quer abrir mão de absolutamente nada que considere valioso em sua vida, mesmo que seja a solução para salvar todo o resto. Passa o livro inteiro tentando provar a ele e às outras pessoas que é um ser humano bom.

Infelizmente, o livro não fez sentido pra mim, apesar de ter me prendido durante a leitura. Eu pensava sempre que ia melhorar, que eu ia gostar, que ia ter um final fantástico e surpreendente.

Na página 94, aparece a seguinte frase: "O único modo de realmente descobrir qualquer coisa é esperar por ela".

Pois bem, sr. autor. Estou esperando pelo final do livro até agora...

8 comentários:

  1. Olá Tudo de bom ...

    Tenha um bom fim de semana

    Ernesto

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  2. Oi Ju!
    Adorei seu recadinho para o sr. Autor kkkkkkk !!!
    Acho que ele foi muito avarento em não entregar o final para os leitores !!! Beijos... Elis Culceag.
    www.arquivopassional.com

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    1. Oi Elis!!!!

      Pois é, ele foi mesmo!! kkkkkkkkk... Me deixou absurdamente irritada! rs

      Beijo!!

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  3. kkkkkk O livro parece legal, e a sua frase no final foi de matar kkkkkkkkk Espero q um dia achei esse final! kkkk :)

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  4. Adorei a ideia dessa coleção, bem interessante de cada livro destacar um pecado capital. Realmente me interessei acho que me seria envolvida pela leitura. E também pra mim avarento sempre foi pão-duro, obrigada por mudar essa concepção rs Gostei da capa, simples e bonita.

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  5. Céus, que frustrante, no começo da leitura da resenha quase corri para procurá-lo para troca, mas sem final fantástico não curto =/

    Que pena né? Livro interessante teria que ter, por lei, final fantástico!

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  6. não faz muito meu estilo de leitura, mas parece ser bom para quem curte e tem uma capa simples e bonita

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  7. Premissa interessante, gostei, vou procurar conhecer os outros livros. Eu só não curti muito a capa.

    ;)

    http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/

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